Da transparência à metodologia, vários aspectos preocupam a International Organization of Securities Commission (Iosco) quando o assunto são os índices financeiros. A instituição, que reúne reguladores do mercado de capitais de vários países, lançou, em abril, uma consulta pública com 41 perguntas sobre o tema. Uma delas questiona com que frequência a metodologia de um índice deve ser revista para que ele continue representativo. Também levanta dúvidas sobre a periodicidade com que os responsáveis pelos índices deveriam ser submetidos a auditorias e quais atitudes são necessárias para evitar conflitos de interesse na sua apuração.
A discussão surge na esteira do escândalo da taxa Libor. Em junho de 2010, revelou-se que o índice de empréstimos interbancários de bancos ingleses, usado como referência para várias operações financeiras mundiais, estava sendo manipulado. Conforme matéria publicada na época pelo Financial Times, a artimanha poderia ter iniciado em 1991.
A Iosco começou a olhar o assunto atentamente em setembro do ano passado, quando uma força-tarefa passou a desenvolver recomendações sobre o tema. “Há preocupações quanto à fragilidade de certos índices, devido a vulnerabilidades nas metodologias, na transparência e na governança”, comunicou a organização em nota oficial. A Iosco recebe comentários do público sobre o assunto até 16 de maio.
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