A reforma tributária foi considerada a primeira vitória de Donald Trump como presidente no Congresso dos Estados Unidos. A proposta aprovada pelos senadores em dezembro do ano passado reduziu a alíquota de imposto de renda das empresas de 35% para 21%. Para as multinacionais americanas, os ganhos obtidos no exterior passaram a ser tributados apenas na origem do lucro — antes, elas pagavam 35% de imposto na repatriação, o que as fazia manter bilhões de dólares fora do país. Em ano eleitoral, uma reforma mais profunda no sistema tributário brasileiro é praticamente descartada por quem participa dessa discussão com os agentes públicos. Para um país com um déficit fiscal bilionário, seguir o exemplo dos Estados Unidos e reduzir a alíquota de imposto de renda para empresas também parece uma alternativa pouco plausível, sem que antes sejam atraídos mais investimentos. “Um sistema jurídico que aumentasse a segurança elevaria por si só os investimentos. Aí sim conseguiríamos falar em uma redução de alíquota, quando a arrecadação já tivesse de fato subido”, conclui Lina Santim, coordenadora do Núcleo de Estudos Fiscais da FGV.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui