O S&P 500, índice que engloba as 500 maiores empresas da bolsa americana, fechou o pregão desta sexta-feira (09/02), atingindo pela primeira vez na história a marca de 5.000 pontos. O índice subiu 0,57% a 5.026. Nas últimas 15 semanas, o índice fechou com crescimento em 14 delas. Além disso, as chamadas “Magnificent Seven” (ou as “Sete Magníficas”, no Brasil), que incluem empresas como a Alphabet (gestora do Google), Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla, têm obtido resultados recentes “magníficos”.
A Meta chegou a alcançar a maior alta em valor da história da bolsa americana, chegando aos US$ 200 bilhões em somente um dia. Uma das ações com maior impacto na marca foi a Disney, que obteve um crescimento de 11% no fechamento de quinta-feira (08/02).
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Outro fator que influencia nessa marca é a sinalização do Fed (Federal Reserve Bank) de que irá reduzir a taxa de juros básica da economia dos Estados Unidos ainda neste ano, o que favorece o mercado de ações. Conforme dados coletados pela Bloomberg, a primeira vez que o S&P 500 fechou em 2.000 pontos foi em 2014, 3.000 pontos somente em 2019 e 4.000 em 2021. Quando colocados em comparação, o crescimento exponencial dos últimos anos fica evidente.
“O grande impulsionador da recuperação é a constatação de que é improvável que a economia dos EUA vacile da forma que o prognosticador médio esperava”, disse Yung-Yu Ma, diretor de investimentos da BMO Wealth Management. “Uma economia melhor, lucros saudáveis e uma inflação mais baixa são o combustível.”
Apesar do marco de 5.000 pontos, há cautela de que a recuperação de quase 20% do S&P 500 desde o início de novembro possa atingir um obstáculo em breve. A Fed manteve a sua principal taxa de juro no máximo dos últimos 22 anos pela quarta reunião consecutiva na semana passada e, embora as autoridades tenham sinalizado a sua abertura para eventualmente reduzi-las, isso não acontecerá imediatamente.
“Este é o ano do touro”, disse Mary Ann Bartels, estrategista-chefe de investimentos da Sanctuary Wealth, que está aumentando a exposição da empresa às Big Tech. “Os mercados podem ficar instáveis, mas ainda vemos a força continuando no final do ano, mesmo com fortes avaliações de crescimento. A liderança permanece na tecnologia, uma vez que a IA contribuirá para o crescimento da produtividade e dos lucros das empresas.”
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