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Ações da Disney despencam quase 10% após balanço 
Para o diretor financeiro da companhia, não há expectativa de crescimento do número de assinantes do Disney+ no trimestre atual e a lucratividade do streaming sofrerá devido às despesas adicionais com direitos de críquete na Índia
Disney, Ações da Disney despencam quase 10% após balanço , Capital Aberto

As ações da Walt Disney caíram 9,6% nesta terça-feira (07), maior queda desde novembro de 2022, após a divulgação do balanço do segundo trimestre fiscal (até março). O lucro ajustado por ação da empresa foi de US$ 1,21 no período, ante os US$ 0,93 registrados no mesmo intervalo de 2023. Já a receita subiu 1% no trimestre na comparação anual, para US$ 22,08 bilhões. A dona do Mickey também alterou seu guidance de lucro para o ano, com crescimento de 20% para 25%.

No entanto, o diretor financeiro da Walt Disney, Hugh Johnston, disse em teleconferência sobre os resultados que a empresa não espera ver o crescimento do número de assinantes do Disney+ no trimestre atual e a lucratividade do streaming sofrerá devido às despesas adicionais com direitos de críquete na Índia. A gigante comprou o negócio no país em 2019 como parte de sua aquisição de US$ 71,3 bilhões da maior parte da 21st Century Fox. Com o acordo, a Disney assumiu uma taxa de impairment de cerca de US$ 2 bilhões no segundo trimestre fiscal, levando a um prejuízo de US$ 20 milhões. 

A parte de entretenimento da unidade direta ao consumidor da empresa, que inclui Disney+ e Hulu, mas não ESPN+, registrou um lucro de US$ 47 milhões, já que o crescimento das vendas superou os custos mais altos de programação e marketing.

A empresa ainda espera que todo o seu negócio de streaming seja lucrativo no quarto trimestre fiscal.

Negócio tradicional

Já a receita com parques temáticos aumentou 10% no período, com um ganho de 12% na receita operacional. O lucro na divisão de parques temáticos foi para US$ 2,29 bilhões. Johnston explicou que espera pouco crescimento nos parques no período atual, devido a despesas de um novo navio de cruzeiro, antes de retomar o crescimento no final do ano. 

Enquanto isso, a linha de cruzeiros da empresa e o resort Disney World na Flórida registraram crescimento de receita, já a Disneylândia da Califórnia teve desempenho mais fraco devido aos custos mais altos.

“Embora alguns investidores da Disney esperassem mais surpresas, principalmente em relação às perspectivas na orientação de balanços futuros, este resultado indica que a empresa inclinou sua operação de volta ao seu modelo de negócio principal, que é mais conservador por natureza”, diz Thomas Monteiro, estrategista-chefe do Investing.com. “Isto certamente desapontou investidores que esperavam que a empresa acelerasse seu crescimento, particularmente quando esperamos que a competição em vários segmentos cresça a um ritmo mais acelerado em meio a um ambiente monetário melhor no segundo semestre em diante”.

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