Estudo realizado pela KPMG no Brasil, divulgado com exclusividade para a Capital Aberto, analisou os relatórios 20-F mais recentes arquivados junto à Securities and Exchange Commission (SEC) por companhias brasileiras listadas nos Estados Unidos e revelou uma mudança de tendência quanto à implementação do comitê de auditoria ou do conselho fiscal.
Quando a SEC permitiu às companhias brasileiras que as responsabilidades desse comitê fossem exercidas pelo conselho fiscal, para fins do cumprimento da lei Sarbanes-Oxley, dois terços delas preferiram aproveitar os benefícios dessa concessão. Hoje, devido a um realinhamento do mercado, mais da metade mudou de estratégia e já conta com um comitê de auditoria separado, nos moldes do que fazem as companhias norte-americanas.
Outro diagnóstico do estudo é um aumento no número e na especificidade dos fatores de risco identificados e divulgados por essas companhias nos relatórios 20-F. A análise revela que a média de fatores apresentados subiu muito, chegando a 32 em companhias dos setores petroquímico e de telecomunicações, por exemplo. Além de aparecerem em maior número, esses riscos vêm mais bem detalhados, extrapolando as tradicionais inseguranças macroeconômicas e de instabilidade do ambiente regulatório que a maioria das empresas costuma apontar. Incluem, por exemplo, o potencial desalinhamento de interesses representado pelo poder de decisão de acionistas controladores e até questões mais específicas, como o uso excessivo de planilhas eletrônicas para documentar processos internos.
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