Desde fins de abril, quando a Nasdaq adquiriu 15% das ações da London Stock Exchange (LSE), as principais revistas e jornais financeiros do mundo falam em “abalos sísmicos” na estrutura das bolsas de valores como as conhecemos hoje. De lá para cá, a participação da bolsa eletrônica norte-americana na LSE subiu para 25,1%, após duas aquisições adicionais. Até meados de maio, as ações da bolsa inglesa vinham batendo recordes de valorização, como reflexo, em grande parte, de uma expectativa do mercado de que a Bolsa de Nova York (Nyse) também lhe apresentasse uma oferta de compra — desde que esta havia confirmado, por meio de um comunicado à Securities and Exchange Commission (SEC), que vinha conduzindo negociações para fusão com uma bolsa internacional sem, no entanto, mencionar qual.
No último dia 19, o alvo da Nyse foi finalmente divulgado: a primeira bolsa transnacional européia, que integra os mercados de ações de Bruxelas, Paris e Amsterdam e o de derivativos no Reino Unido (Liffe), a Euronext. A novidade fez com que as ações da bolsa de Londres caíssem 8% no dia útil que se seguiu ao anúncio, mas a efetivação do negócio com a Euronext ainda depende da avaliação de uma oferta rival colocada pela Deutsche Borse.
Pessoas próximas à operação atestam que a Nyse tem a preferência do conselho da Euronext e que ambas as ofertas ofereceram prêmios que os atuais acionistas consideraram pequenos. Em entrevista ao Wall Street Journal, o presidente da Euronext, Jean-François Théodore, afirmou que a fusão com a Nyse resultaria “no melhor preço, nas maiores sinergias e numa plataforma de crescimento”. O próximo passo seria a apresentação de uma recomendação dos conselheiros aos acionistas.
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