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Warren cria mesa de equity para atender clientes institucionais
Sob a tutela de Ricardo Maluf, ex-Verde, o objetivo é que a Warren Rena esteja entre as maiores no volume de negociação até 2026
Ricardo Maluf, líder da mesa de operações de Equities da Warren
Ricardo Maluf, líder da mesa de operações de Equities da Warren

A corretora e distribuidora de títulos Warren Rena, da Warren Investimentos, se prepara para um novo crescimento da indústria de fundos, que deve ocorrer quando houver uma melhora da conjuntura econômica. Para isso, a corretora, que quer estar entre as maiores no volume de negociação no mercado brasileiro até 2026, está ampliando a oferta de serviços e produtos no segmento institucional por meio da estruturação de Equities.

A nova área, que será focada no atendimento de fundos dedicados a ações, fundos multimercados e tesouraria, será liderada pelo ex-Verde, Ricardo Maluf, que estará sob a diretoria de Fábio Ribeiro.

No intervalo de um ano, a perspectiva é que a corretora esteja trabalhando com três a quatro vezes o volume financeiro que tem hoje e, posteriormente, atinja o objetivo de ser a número um em outras frentes, além dos títulos públicos, não apenas para o varejo.


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Segundo Maluf, que conversou com exclusividade com a Capital Aberto, o grande diferencial da mesa está no oferecimento dos serviços de market e corporate access, que confere ao cliente acesso exclusivo a informações do mercado, tanto corporativas quanto políticas. “O serviço de Console Corporate envolve as reuniões corporativas, reuniões políticas, acesso à Brasília, reuniões de judiciários, reuniões em associações de classes. É um produto que hoje faz muita diferença para os gestores, mais até do que produzir um research onde vou montar um preço-alvo de Petrobras. Todo mundo tem isso em casa.” 

Apesar de enxuta, a equipe inclui nomes como Felipe Salto, ex-secretário da Fazenda de São Paulo como economista-chefe, Andréa Angelo, estrategista de inflação, e Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe. O próprio Maluf possui uma trajetória em players relevantes do mercado, como HSBC, Credit Suisse e Verde Asset Management. “Dar informação, criar relatórios, dar serviço, ser o primeiro a chegar com a informação, isso pode fazer preço no mercado”, aponta o executivo.

Conhecida, principalmente, por ser uma casa que intermedia a compra e venda de títulos públicos, a Warren Rena decidiu ampliar o leque de produtos ao segmento institucional visando atender uma demanda dos clientes. “Dado que a gente vai muito bem num tipo de serviço, que temos praticamente todos os clientes cadastrados aqui, bancos, corretoras, outras gestoras, pensamos: se a gente faz tão bem um tipo de serviço, por que não oferecer outro, como Ibovespa, Ações, Equity como chamamos aqui, que é infinitamente maior em termos de volume no mercado do que título público?”, diz Luis Pauli, CIO da Warren.

A iniciativa ocorre em um momento difícil para a indústria de fundos, que vem sofrendo com resgates desde o início do ano, especialmente nas categorias ações e multimercados, embora a Warren tenha crescido em todas as linhas de negócio no período, segundo os executivos. “Se a gente está crescendo em market share enquanto o mercado está ruim, a hora em que ele voltar, a gente já está preparado, porque esse fluxo vai vir para cá”, comenta Pauli.

Para Maluf, o momento é de fato preparar o terreno para quando o cenário voltar a favorecer a indústria de fundos. “Os multimercados estão com risco baixo e baixa alocação em renda variável e os fundos de bolsa vem sofrendo resgate, estão conservadores e fazendo menos apostas. Isso tudo é um movimento cíclico, então, uma hora, este quadro tende a melhorar”. 

Atualmente, na visão do executivo, o ambiente macroeconômico global está mais favorável ao risco do que do outro lado. “No Brasil, é a mesma coisa, as questões fiscais estão sendo endereçadas, com a inflação ainda sob controle, tem alguns riscos, algumas incertezas, mas é natural, o mercado é emergente, em todo o ciclo econômico sempre acontece isso”, comenta Maluf.

Diante disso, Maluf acredita que o segundo semestre deve ser melhor que o primeiro, com o endereçamento do plano anual de gastos, a partir de julho a agosto. “Isso tudo são riscos que vão sair da frente e já se iniciou também um ciclo de corte de juros global, com o Banco do Canadá. Agora, foi o Banco Central Europeu, um pouquinho mais à frente o Banco Central Americano.”


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