A China é uma peça-chave na economia mundial. Pequim movimenta complexas cadeias de fornecimento globais, e um pequeno desequilíbrio pode ter efeitos catastróficos. Em outubro, a crise da Evergrande, uma das maiores incorporadoras imobiliárias do país, estremeceu o mercado, que antecipou a possibilidade de uma crise generalizada ultrapassar as fronteiras chinesas. Um olhar atento, entretanto, mostra que os calotes da Evergrande são reflexo de uma conjuntura econômica em transformação, marcada pelo esgotamento das políticas adotadas pelo governo chinês. Além disso, chama a atenção uma mudança de postura do governo Xi Jinping em relação a alguns setores, demonstrada, por exemplo, com o banimento do bitcoin e a limitação de uso de videogames por crianças.
Qual a visão de gestores de recursos sobre as mudanças que vêm acontecendo na China? Quais riscos e oportunidades elas geram para outras economias do mundo, em especial o Brasil? É um bom momento para investir em ativos chineses? Quais setores são mais promissores e quais demandam cautela?
Para debater essas e outras questões, convidamos para mais um encontro na Conexão Capital: Rodrigo Barros, cofundador da Âmago Capital, gestora pioneira na combinação de análise quantitativa e fundamentalista na construção de portfólios; Rodrigo Knudsen, portfolio manager na gestora digital Vitreo e professor na FK Partners; e Rodrigo Araújo, especialista de fundos internacionais na XP Inc. Para mediar a conversa, contamos com a presença de Evandro Buccini, sócio e diretor de Renda Fixa e Multimercado da Rio Bravo Investimentos e colunista da Capital Aberto.
O evento aconteceu no dia 11 de novembro de 2021.