É inegável o peso do agronegócio na economia brasileira. Atualmente, o setor representa mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e é um dos mais promissores do País. Num contexto acelerado pela crise climática, pela pandemia e pelo universo digital, o agronegócio tem investido na inovação aberta como uma forma de digitalizar as cadeias produtivas e colocar a agenda ESG nos negócios. No Brasil, essa conjuntura deu origem a cerca de 298 agtechs, como são chamadas as startups voltadas para o agronegócio. Segundo dados do Distrito Agtech Mining Report, em 2020, as agtechs receberam 67,3 milhões de dólares ao longo de 18 rodadas de investimento. Já no primeiro semestre de 2021, o interesse pelo setor foi menor: 4,7 milhões de dólares foram captados em sete rodadas.
O que é preciso para o investidor alocar mais recursos em agtechs? Como essas startups podem contribuir para o avanço da agenda ESG? Quais desafios ainda atravancam o crescimento do mercado de agtechs?
Para debater essas e outras questões, convidamos para mais um encontro na Conexão Capital: Adriana Regina Martin, diretora-executiva de Inovação e Tecnologia na Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); Flavio Redi, CEO da Ecotrace Solutions, agtech especializada em blockchain e inteligência artificial (IA) para o agro; e Murilo Vallota, associado da empresa de venture capital SP Ventures. Para mediar a conversa, convidamos Fernanda Mello, sócia fundadora da VERT Securitizadora e CEO da DuAgro, plataforma de crédito agrícola.
O encontro aconteceu no dia 18 de outubro de 2021.