Os efeitos do coronavírus na maneira como trabalhamos devem mudar os escritórios para sempre. Os futuros cenários variam de acordo com a taxa de recuperação econômica pós-COVID e as mudanças de atitudes sociais em relação ao trabalho remoto e flexível.
À medida que o mundo emerge da crise causada pelo vírus, algumas questões que ganham destaque são: o trabalho remoto continuará sendo o padrão, tudo voltará a ser como antes ou será criado um sistema híbrido? Durante a pandemia, a crença de muitos setores de que o home office não funciona foi extinta. E sem a perspectiva de quando a quarentena irá acabar, cada vez mais empresas consideram aderir ao trabalho remoto de forma permanente. O modelo traz benefícios para os colaboradores, que ganham flexibilidade e qualidade de vida, e para as empresas, que economizam com custos fixos. A distância, entretanto, gera obstáculos nada desprezíveis quando o assunto é comunicação com os funcionários e preservação da cultura organizacional.
Independente do futuro do trabalho que se torne realidade, as empresas precisarão entender as implicações e estarem prontas para se adaptar. Quais são as consequências do trabalho remoto em termos de eficiência, produtividade e segurança, por exemplo? Como manter os colaboradores engajados? Quais ferramentas e estratégias de comunicação podem ser utilizadas com esse propósito? Como preservar a cultura da empresa com as equipes trabalhando em suas casas?
Para discutir esses e outros assuntos, convidamos Tereza Kaneta, sócia da Brunswick no Brasil, Nick Howard, sócio da Brunswick em Londres, Erika Braga, diretora de RH da PwC e Janaína Polatto, gerente de comunicação da Oxiteno, empresa química do Grupo Ultra.
O encontro aconteceu no dia 14 de outubro de 2020.