Pressionadas por investidores e agências reguladoras, as empresas do setor de óleo e gás correm contra o tempo para se adaptar aos critérios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). A adaptação é inegociável, diante da necessidade premente dos governos de combate à crise climática. Ainda assim, alguns especialistas torcem o nariz para o movimento — eles atribuem à agenda ESG o aumento do preço dos recursos de origem fósseis, como carvão e petróleo, o que estaria prejudicando a retomada econômica no pós-covid.

Como as empresas de óleo e gás têm reagido à crescente aversão dos investidores em aportar recursos em companhias de combustíveis fósseis? Qual a melhor forma de se promover a troca de matriz energética? As empresas do setor estão fazendo o suficiente para combater a crise climática? Como têm adaptado os seus negócios à agenda ESG?

Para discutir essas e outras questões, convidamos Eberaldo de Almeida, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP); Ilan Zugman, diretor da 350.org na América Latina; e Leonardo Trevisan, professor de geoeconomia internacional da ESPM para um encontro na Conexão Capital.

O evento aconteceu no dia 10 de fevereiro de 2022.