O conselho de administração é quem define os rumos da empresa no longo prazo. Sua função exige que se debruce sobre numerosos assuntos estratégicos, entre eles propostas de fusões e aquisições de outras companhias. Devido à complexidade dessas operações, a tarefa do conselheiro de avaliar se o M&A apresentado pela diretoria representa, de fato, um bom negócio não é trivial. Essa avaliação exige conhecimentos específicos e análises sobre o valor a ser pago pelo ativo que nem sempre os conselheiros detêm – e aprovar a transação sem o devido zelo tem seu preço. Casos como a compra da refinaria de petróleo de Pasadena pela Petrobrás, em que a estatal brasileira adquiriu a empresa estrangeira por um valor excessivamente alto, provam isso. Como os conselheiros podem se preparar para tomar decisões mais embasadas diante propostas de M&A? Qual deve ser a profundidade de sua análise sobre essas operações? Como evitar responsabilizações no caso do negócio apresentar problemas futuros?
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