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Volta ao pódio – Bradesco – 3º Lugar – VM superior a R$ 15 bilhões
Com lucro e eficiência operacional em alta, Bradesco reaparece, após três anos, como um dos campeões
  • Roberto Rockmann
  • outubro 1, 2011
  • Captação de recursos, Especial, Reportagens, As Melhores Companhias para os Acionistas 2011, Temas
  • . bmfbovespa, EVA

 

A ascensão social dos brasileiros e o crescimento da economia têm soprado ventos favoráveis para o Bradesco. O banco que, por dois anos consecutivos (2006 e 2007), foi um dos ganhadores de As Melhores Companhias para os Acionistas, volta ao pódio este ano na terceira colocação, dentre as empresas com valor de mercado superior a R$ 15 bilhões.

O sumiço, não por acaso, ocorreu nas premiações de 2008 e 2009, época em que a crise financeira nos Estados Unidos abalou o mundo. Neste último ano, contudo, o Bradesco viveu um cenário diferente. Enfrentou menos turbulência e mostrou números robustos. Somente no primeiro semestre de 2011, o lucro líquido do banco somou R$ 5,5 bilhões, alta de 21% em relação ao mesmo período de 2010. A carteira de crédito atingiu, em junho, R$ 319 bilhões, evolução de 23,1% na mesma base de comparação. O índice de eficiência operacional em 12 meses, por sua vez, alcançou 42,7% em junho, acima dos 41,5% registrados em igual intervalo do ano passado.

Não é para menos que, no critério valor econômico adicionado (EVA, na sigla em inglês), o Bradesco tenha conquistado nota 8, acima dos 5,5 da mediana da categoria. Enquanto o lucro operacional líquido depois dos impostos subiu R$ 3,19 bilhões de 2009 para 2010, o encargo de capital cresceu R$ 939 milhões. Isso gerou uma melhoria de EVA de R$ 2,25 bilhões. “Há um movimento robusto de migração de 30 milhões de brasileiros para a classe C, e nós estamos bem posicionados para aproveitá-lo”, afirma Domingos Figueiredo de Abreu, diretor vice-presidente do Bradesco.

Nos 12 meses encerrados em junho, a instituição abriu dois milhões de novas contas-correntes — o número total chegou a 24 milhões, bastante superior aos 16,8 milhões registrados em 2006. O potencial de expansão é gigantesco: estima-se que o contingente de pessoas a tornarem-se clientes de bancos no País seja de 40 milhões. Além disso, a melhoria da renda e o acesso ao crédito têm estimulado outro segmento do banco, o de seguros. Atualmente, essa área responde por 30% do resultado da instituição. “A taxa de penetração do produto no Brasil é de 3%, enquanto nos países desenvolvidos é o triplo”, diz Abreu. O banco tem hoje 33 milhões de segurados — há cinco anos, eram 14,1 milhões.

Outro setor em que o Bradesco quer ganhar espaço é o de crédito imobiliário, cuja participação no produto interno bruto (PIB) está abaixo de 5%. Nos países desenvolvidos, esse percentual supera 50%. O financiamento do banco para a compra de residências aumentou 60% nos 12 meses encerrados em junho, atingindo R$ 5,5 bilhões. “Se o País fizer a lição de casa, os juros devem cair nos próximos anos, estimulando ainda mais o segmento”, acredita o executivo. Com tanto espaço para se desenvolver no mercado interno, em operações de crédito e seguros, o foco da instituição é o crescimento orgânico. “Há várias oportunidades nesse caminho, ao passo que o universo de aquisições é muito restrito.”

Apesar das expectativas positivas, as ações do Bradesco devem continuar a se mover numa mon- tanha-russa, principalmente com as notícias de uma nova turbulência bancária nas economias desenvolvidas. Em 2008, auge da crise, as ações preferenciais do Bradesco, as mais líquidas, caíram 37%; em 2009, subiram 66% (no mesmo período, o Ibovespa subiu 82%); em 2010, tiveram alta de 12%. No início de 2011, um sobe e desce: entre janeiro e março, elevação de 2,1%; no segundo trimestre, queda de 5%. “O setor bancário no mundo tem sofrido com essa instabilidade. E com nossas ações não tem sido diferente”, observa Abreu. “A ação do banco está barata, mas pressionada pela conjuntura internacional difícil.”

Tamanha volatilidade golpeou em cheio a variação do total shareholder return (TSR) do Bradesco, descontado o custo de capital próprio (ke). Entre 31 maio de 2010 e 31 de maio de 2011, esse indicador ficou negativo em 0,4%. Como resultado, a pontuação do banco nesse quesito foi 2, abaixo da mediana da categoria de 5,5. Por prezar o equilíbrio, o prêmio As Melhores Companhias para os Acionistas visa a eleger empresas com notas acima da mediana de sua categoria em todos os critérios avaliados. Contudo, quando não é possível escolher três companhias obedecendo a essa regra, o TSR é o primeiro indicador a ser flexibilizado. Graças à boa pontuação que obteve nos demais quesitos, o Bradesco tomou a dianteira.

No primeiro semestre, o lucro líquido do banco somou R$ 5,5 bilhões, alta de 21% em relação a igual período de 2010

Na seção de governança corporativa do prêmio, o banco obteve nota 9,22, acima da mediana de 7,16 da categoria. Eventos presenciais e com transmissão ao vivo pela internet têm sido um dos meios usados pelo banco para se aproximar dos seus 338 mil acionistas pessoas físicas e 37 mil institucionais. A apresentação ao vivo pela web de uma reunião promovida em parceria com a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), em agosto, recebeu 6 mil acessos. Um terço deles veio do exterior, de onde os interessados puderam assistir ao encontro com tradução simultânea em inglês.

No item sustentabilidade, o Bradesco recebeu pontuação máxima por participar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. O banco apoia financeiramente a construção das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio, na Região Norte do País, monitorando constantemente os impactos socioambientais desses projetos, e cobra medidas. “A decisão mais cômoda teria sido não participar, mas, com uma postura proativa, podemos ajudar a promover melhorias do ponto de vista social e ambiental”, analisa Abreu.


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