Mostrar a que preço os ativos seriam negociados hoje, num ambiente de deteriorados pela crise, poderá significar um duro golpe para a indústria de private equity. A razão para isso está na aplicação do pronunciamento 157, do Conselho de Normas de Contabilidade Financeira dos Estados Unidos (Fasb). A regra torna obrigatório o uso do “valor justo” para a mensuração de investimentos. Depois de a marcação a mercado — uma das formas de se apurar o valor justo — ter provocado perdas contábeis bilionárias para instituições financeiras ao longo da crise do subprime, os fundos de capital de risco apresentarão, pela primeira vez, a performance de seus investimentos à luz do 157.
Não se sabe o tamanho das baixas que surgirão nos relatórios anuais de gestores de private equity, mas certamente ele não será desprezível. A expectativa é de que os preços das empresas dos portfólios dos fundos tenham caído muito, diante das dificuldades de venda de participações. Segundo a Preqin, consultoria nor te-americana especializada em investimentos alternativos, as incertezas farão com que a injeção de recursos em fundos de private equity do mundo todo despenque mais de 40% no primeiro semestre de 2009, ante igual período de 2008. De US$ 346 bilhões, as captações globais diminuiriam para US$ 200 bilhões. A recuperação só deverá começar no segundo semestre, conforme as previsões da consultoria. Para o médio e o longo prazos, porém, a Preqin espera que o alto potencial de retorno proporcionado pelo private equity volte a fazer a diferença.
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