A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou em definitivo reavaliar um processo dos investidores da Enron que buscava recuperar US$ 40 bilhões junto a bancos de investimento, acusados de trabalharem lado a lado com a empresa para a constituição das sociedades de propósito específico que viabilizaram fraudes contábeis na companhia e ocasionaram sua falência em 2001. A decisão pode ter sido a última esperança dos ex-acionistas manterem o caso vivo. O revés ocorreu em 22 de janeiro, sem qualquer comentário específico da Suprema Corte, em um procedimento de rotina no qual é feita uma lista de casos em que a Justiça decide não conceder novo recurso.
As chances de os acionistas da Enron recuperarem algum dinheiro já haviam diminuído uma semana antes, após outra decisão da Suprema Corte. Havia sido definido que os investidores não poderiam processar terceiros, como bancos de investimento, a não ser que comprovassem terem sido enganados diretamente por eles. Os investidores, que chegaram a pagar US$ 90,00 pelos papéis, no seu pico, devem receber apenas US$ 6,79 por ação ordinária, fruto de um acordo anterior, de US$ 7,3 bilhões, envolvendo instituições financeiras como JP Morgan e Citigroup, entre outros. Os advogados dos acionistas da Enron estimam que a ação coletiva contemple cerca de 1,5 milhão de investidores que compraram ações entre 1997 e 2001.
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