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Superconectados
Redes sociais tornam-se plataformas de discussão sobre temas ligados a RI
  • Carolina Bridi
  • julho 1, 2010
  • Especial, Relações com Investidores, Reportagens, Especial Relações com Investidores 2010, Temas
  • . Relações com investidores, EUA, Europa

Às 12h, horário de Brasília, sempre às quintas-feiras, o norte-americano Dan Dykens dá boas-vindas aos participantes do #irchat, um fórum aberto no Twitter para debater as práticas de relações com investidores (RI). O encontro tem uma hora de duração. A cada 15 minutos, o “anfitrião”, como é chamado o moderador da conversa virtual, lança uma pergunta sobre o tema, algumas delas encaminhadas pelos participantes durante a semana. Por exemplo: é correto que o diretor de RI reproduza um discurso gravado durante a teleconferência de resultados e só responda às perguntas ao vivo? Isso não o deixa mais “frio” ou distante na hora das respostas, ou a teleconferência é apenas um evento pro forma para o qual ninguém mais dá bola? Relatórios anuais são peças válidas ainda? Vale imprimir, ou a versão on-line é melhor? Alguém lê ou é um esforço inútil? O recente episódio de vazamento de óleo envolvendo a British Petroleum gerou outro debate caloroso no fórum virtual sobre o posicionamento da companhia e o impacto no valor das ações. “Até que ponto a má performance da petrolífera na gestão da crise do vazamento no Golfo do México contribuiu para o impacto negativo no mercado?”, questionaram os seguidores.

O #irchat traduz bem as novas proporções que as mídias sociais vêm ganhando na atividade de RI. Inicialmente usadas para complementar a comunicação com o investidor, elas agora servem também para aproximar os profissionais da área e promover a troca de experiências. Dentre os participantes mais assíduos do #irchat estão profissionais do Canadá e dos Estados Unidos, Suécia e África do Sul. Do Brasil, Mariela Castro, diretora da Communication Advisors, e Luis Fernando Moran de Oliveira, gerente de RI da WEG e diretor da regional Sul do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), aparecem constantemente por lá. Um fórum brasileiro voltado a RI é o grupo de discussão formado pelo Ibri no LinkedIn. Criado em fevereiro de 2008, reúne mais de 300 integrantes, a maioria profissionais de RI e outros executivos.

 

CONECTADOS COM O INVESTIDOR — O uso das mídias sociais como um canal complementar de comunicação com os investidores também tem crescido. A WEG, aliás, se tornou uma referência nesse campo. Há mais de um ano, tem obtido bons resultados na utilização de ferramentas como Slideshare, Flickr e Twitter para interagir com o investidor. Além de falar sobre si própria, a companhia costuma indicar links de assuntos que considera relevantes para conhecimento dos acionistas. Recentemente, postou o link do Plano Decenal de Expansão de Energia 2009, colocado em audiência pública pela Empresa de Planejamento Energético (EPE) do Ministério das Minas e Energia.

Tratar essas redes como um fórum de compartilhamento de informações, com indicações de leitura e outras referências, é o mais certo a fazer, diz Mariela, que presta serviços de consultoria de comunicação corporativa e mídias sociais para RI. Um erro comum, segundo ela, é usar a mídia social como forma de publicidade. Para ela, transformar essas ferramentas em um apanhado de anúncios de ações e promoções não é a melhor forma de usá-las. “Vira uma forma barata de fazer propaganda e não é esse o objetivo. Redes sociais servem para estabelecer conexões”, avisa. Consumidores e investidores veem as mídias sociais como um canal de relacionamento e não de vendas.

É sempre importante, no entanto, tomar cuidado para não ferir as normas legais. “Em todos os casos, as informações que tratamos nas mídias sociais são públicas, ou seja, passíveis do mesmo tratamento que daríamos a qualquer outra forma de comunicação com investidores”, explica Moran. Por exemplo, as apresentações disponíveis para comentário e download no Slideshare.net foram disponibilizadas antes no sistema da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no site de RI da WEG. O bom senso, resume Mariela, é a melhor forma de administrar eventuais riscos de exposição nas mídias sociais. Vale notar que a maior parte das informações relacionadas a RI no Twitter está em inglês. Até mesmo os profissionais brasileiros costumam “twittar” em inglês, considerando que grande parte dos seguidores é estrangeira. Esse é outro ponto que precisa ser observado, para evitar assimetrias de informação entre os públicos nacional e estrangeiro.

Criado em fevereiro de 2008, grupo de discussão formado pelo Ibri no LinkedIn reúne mais de 300 integrantes

CONECTADOS COM O INVESTIDOR — Antes de ingressar numa rede social, é importante atentar para o posicionamento de marca. As exposições nas diversas ferramentas devem estar alinhadas, integrando a imagem pessoal e profissional de forma coerente, esclarece Mariela. Os assuntos de interesse em cada um desses canais devem estar relacionados. Além de ser uma ferramenta útil para discussão de temas entre profissionais, as redes são uma forma de ampliar o networking.

Para Moran, da WEG, a importância do investidor pessoa física faz das redes sociais um tema ainda mais premente para os profissionais de RI. Prova disso foi o destaque dado ao assunto pelo National Investor Relations Institute (Niri) em sua conferência anual no início de junho, em San Diego, na Califórnia. Darrell Heaps, cofundador e CEO da Q4 Web Systems, empresa pioneira na consultoria de mídias sociais para RI, falou para uma plateia que reuniu profissionais de RI de todo o mundo.

De acordo com dados apresentados pela Q4, as taxas de aprovação entre os investidores de varejo e institucional são inegáveis. A maioria dos investidores e stakeholders, além de jornalistas e analistas, usa as mídias sociais (ver quadro na página anterior). No entanto, apenas 35% das empresas possuem essas ferramentas. “Isso cria uma oportunidade significativa para as companhias expandirem seu alcance, atrair novos investidores e construir relações melhores”, afirma Heaps em entrevista à CAPITAL ABERTO.

Obi Tabansi Onyeaso, diretor da Customs Street Advisors, empresa de serviços de relações com investidores baseada na Nigéria, aponta que as expectativas quanto às redes sociais podem variar de acordo com o objetivo do profissional. No curto prazo, é mais fácil quantificar o valor das mídias sociais como networking. Medir o seu valor como uma ferramenta de relações com investidores leva mais tempo e requer mais recursos. Não há dúvidas, contudo, de que o surgimento das mídias sociais, definitivamente, alargou o âmbito e a profundidade das relações com investidores. Mas o Brasil está apenas engatinhando nessa rede.


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