A Securities and Exchange Commission (SEC) estuda rever as regras de disclosure de empresas estrangeiras listadas em bolsas norte–americanas. O motivo é uma mudança no perfil desses emissores. Meredith Cruz, diretora da divisão de finanças corporativas da SEC, lembra que o emissor estrangeiro típico costumava ser uma companhia de grande porte, pertencente ao FT Global 500 e listada em bolsa no seu país de origem. “Mas isso mudou. Agora, vemos um grande número de empresas estrangeiras cujo único mercado de negociação é a Bolsa de Nova York ou a Nasdaq”, ressaltou, em um discurso em Londres.
O problema disso, entende Meredith, é que esse não foi o cenário usado pela SEC para estabelecer as informações que as companhias estrangeiras deveriam prover aos investidores norte–americanos. Atualmente, elas têm a obrigação de arquivar dois formulários na agência: o 20–F, parecido com o Formulário de Referência brasileiro, e o 6–K, que deve conter qualquer informação relevante divulgada pelo emissor em seu país de domicílio. As empresas estrangeiras também têm o benefício de poder apresentar as demonstrações financeiras no padrão internacional de contabilidade (IFRS, na sigla em inglês), sem precisar reconciliá–las com o US Gaap. “Esse regime fazia sentido, uma vez que as companhias prestavam informações periódicas em seu país de origem, e os Estados Unidos não precisavam se preocupar com isso”, avalia Meredith.
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