Os serviços de recomendação de voto em assembleias, comuns nos Estados Unidos, estão no radar da Securities and Exchange Commission (SEC). O regulador abriu o tema para consulta pública em julho, buscando sugestões e comentários para um possível recrudescimento das regras para a atividade.
A principal preocupação está em como lidar com os conflitos de interesse existentes na atividade. Alguns proxy advisors — como a RiskMetrics, por exemplo — trabalham para investidores institucionais, analisando propostas da administração das empresas investidas por seus clientes e fazendo recomendações de voto, mas também oferecem serviços de consultoria em governança corporativa para as companhias, assessorando-as na preparação de propostas para assembleias. “Uma empresa que paga altos valores pelo serviço de consultoria pode acabar recebendo recomendações positivas para suas propostas, se o proxy advisor não separar bem as funções”, adverte o documento.
A SEC propõe reformar a regra do Exchange Act que determina que as firmas de recomendação de voto divulguem “qualquer relação significativa” com a empresa analisada. “Atualmente, os proxy advisors apenas divulgam uma ressalva avisando que ‘podem’ fornecer serviços de consultorias a empresas”, relata a SEC. “É preciso exigir um disclosure mais claro e detalhado de sua relação com os emissores, para que os investidores decidam seu voto mais conscientes dos conflitos de interesse presentes”.
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