Os órgãos reguladores dos mercados de capitais dos Estados Unidos e do Reino Unido se uniram para disciplinar os hedge funds. A norte-americana Securities and Exchange Commision (SEC) e a britânica Financial Services Authority (FSA) anunciaram, no dia 16 de setembro, um acordo que prevê o desenvolvimento conjunto de regras para essa indústria. As autoridades vão determinar uma série de informações que passarão a ser exigidas dos fundos, com o intuito de melhorar a transparência e identificar riscos desse tipo de investimento.
Os hedge funds têm pouca, ou nenhuma, regulação lá fora, pois são destinados a investidores qualificados — ou seja, aqueles com maior capacidade para discernir os bons negócios das furadas. Mas a crise financeira e o escândalo Madoff, que provocou prejuízos de mais de US$ 50 bilhões, mostraram que as autoridades não podiam ficar paradas. “Reguladores de todo o mundo precisam trabalhar em conjunto para garantir a supervisão necessária”, disse Hector Saints, diretor executivo da FSA. No encontro, os dois xerifes também debateram sobre mercados de derivativos, questões contábeis, supervisão de agências de rating, short selling e práticas de remuneração.
A iniciativa é apenas um dos passos dos dois maiores reguladores do mundo na direção de uma convergência global regulatória. Esse foi o quarto encontro estratégico da SEC com a FSA desde 2006. As duas agências também vêm trabalhando em conjunto na luta contra a crise financeira, seja bilateralmente, seja na International Organization of Securities Commissions (Iosco). Recentemente, a SEC e a FSA promoveram o uso de câmaras centrais para a liquidação de credit default swaps (CDSs), que estiveram no epicentro da crise do subprime.
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