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RIs e investidores sugerem à SEC disclosure “para valer”

Companhias e investidores nos Estados Unidos estão engajados em transformar as centenas de páginas de seus relatórios financeiros num material útil e significativo para investidores. A discussão vem sendo estimulada pela Securities and Exchange Commission (SEC), que prega o chamado “disclosure efetivo” — uma forma de divulgar informações mais funcional e compatível com os anseios dos investidores do século 21, muito menos dispostos a se debruçar sobre relatórios prolixos e desinteressantes.

O assunto esquentou a conferência realizada em 18 de junho, em Nova York, por um dos mais respeitados centros de estudos em governança corporativa: o Millstein Center for Global Markets and Corporate Ownership, regido pelo prestigiado advogado Ira Millstein e associado à Columbia Law School. Os profissionais de relações com investidores (RI), banqueiros de investimento e investidores institucionais presentes sugeriram à SEC estimular novas formas de fazer as coisas com o intuito de obter resultados também diferentes.

Uma das propostas é acabar com a obrigatoriedade de o relatório anual oficial (o 10K, nos EUA) conter todas as informações da companhia. Esse documento poderia ser dirigido a questões estratégicas relevantes — algumas delas pouco tratadas atualmente como, por exemplo, os planos de sucessão de altos executivos e os desafios impostos aos negócios por novas tecnologias ou por exigências ambientais. Já a infinidade de dados operacionais obrigatória poderia ser disseminada pelas mídias digitais, como portais e redes sociais.

Outra sugestão é mudar a forma de aplicação de multas por problemas de disclosure. Uma das propostas é criar um teto para as irregularidades acima do qual o profissional responsável perderia sua licença para atuar. Esse tipo de barreira estimularia o executivo a buscar o melhor padrão possível continuamente, a fim de se manter longe do limite derradeiro.

Os painelistas debateram ainda a necessidade de mais transparência por parte dos investidores. Uma ponta defendeu a importância de eles declararem mais abertamente suas estratégias de votação e de investimentos, para as companhias estarem mais preparadas para esses anseios. A outra, representada pelos investidores, argumentou que a abertura excessiva de informações pode gerar uma “consultoria gratuita” para o restante do mercado.

Por fim, foi debatido como lidar com as diferentes exigências de informação do investidor pessoa física. De acordo com os painelistas, mesmo dentro desse grupo existem perfis bastante distintos e é preciso cuidar para que todos tenham acesso a uma comunicação adequada.


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