Não é só para retorno que os investidores ligam. Cada vez mais eles têm usado seu poder de influência para promover mudanças na sociedade e, por que não, combater injustiças. Em dezembro, gestores com US$ 327 bilhões em recursos endereçaram uma carta crítica para dez companhias patrocinadoras da Olimpíada de Inverno, entre as quais o McDonald’s e a Coca-Cola. O texto pedia que as empresas se manifestassem contra a lei russa que pretende proibir a “apologia à homossexualidade”. O evento esportivo ocorrerá em fevereiro no país.
“Manifestar-se contra essa lei e contra políticas preconceituosas não é apenas a coisa certa a se fazer. A atitude também protege o interesse do acionista e a reputação da companhia”, enfatizou, na carta, o líder do grupo Thomas DiNapoli, do New York State Common Retirement Fund. Outros gestores, como a Trillium Asset Management e a Calvert Investments, assinaram o documento.
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