A temporada norte-americana de assembleias foi bastante positiva para as propostas de acionistas relacionadas a sustentabilidade. Dados da consultoria de votos RiskMetrics mostram que, em média, o apoio a propostas ligadas ao tema cresceu de 19,8% na temporada passada, para 28,9%.
O ano de 2010 foi marcado também pela primeira aprovação de uma iniciativa ligada a sustentabilidade. A proposta de realização de um relatório anual de sustentabilidade e emissão de gases estufa na empresa de perfuração Layne Christensen obteve o apoio de 60% dos votantes. A ideia semelhante que havia chegado mais perto de uma aprovação ocorreu em 2006, na fabricante de equipamentos pesados Terex, com 48,4% de votos a favor. Outro fato positivo foi o ligeiro aumento de retiradas de propostas, ou seja, situações em que a administração resolve adotar a prática e a aprovação em assembleia torna-se desnecessária. Em 2009, 37,5% das propostas foram retiradas, ante 39,3% neste ano.
O resultado foi reflexo do trabalho de educação promovido pela Securities and Exchange Commission (SEC). De um ano para cá, a agência reguladora promoveu diversas ações relacionadas a um maior cuidado com o disclosure sobre o tema sustentabilidade.
Em outubro de 2009, a SEC divulgou um boletim às empresas explicando a importância do assunto e recomendando que não desprezassem as propostas de acionistas sobre práticas sustentáveis. Em dezembro do mesmo ano, a agência passou a exigir a divulgação, nos materiais de convocação de assembleia, de como a diversidade é tratada na eleição de conselheiros; em janeiro, foi a vez de o xerife lançar um guidance para o disclosure de itens ligados a mudança climática.
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