Entrará em audiência pública nas próximas semanas a minuta da regulamentação que unificará as regras para os fundos de investimentos. A mudança estava prevista desde que os fundos de renda fixa e derivativos, antes controlados pelo Banco Central, passaram à supervisão da CVM.
Entre as novidades, está a obrigação de que fundos abertos e fechados passem a informar, mensalmente, suas cotas e movimentações a mercado. Hoje essa prática se aplica apenas aos fundos de ações. Outra mudança é a divulga- ção obrigatória dos cinco principais cotistas de cada fundo. A idéia é dar mais transparência às operações.
A obrigatoriedade da divulgação das cotas e da movimentação dos fundos vai aumentar a credibilidade sobre os números da indústria de fundos. Atualmente, todas as informações disponíveis são divulgadas pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), mas a adesão à entidade não é obrigatória, o que acaba criando distorções sobre o patrimônio total da indústria. .Hoje, mais de 10% do total da indústria, que soma R$ 500 bilhões, está em fundos que não abrem os dados., afirma Marcelo D´Agosto, diretor do site Fortuna.
Dois tipos de fundos não costumam dar transparência às movimentações: os chamados exclusivos (com acesso restrito para um grupo de investidores) e os hegde funds. Normalmente, os demonstrativos desses fundos são divulgados com atraso e nem sempre mostram os detalhes da operação.
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