Andrew Cuomo, procurador-geral de Nova York, enviou cartas às nove instituições financeiras que, apesar da ajuda que receberam do Tesouro norte-americano para enfrentar a crise financeira, continuam pagando significativos bônus aos seus executivos. Cuomo pediu detalhes sobre remunerações — inclusive sobre os critérios que determinaram os pagamentos já feitos — ao Citigroup, Bank of America, Bank of New York Mellon, Goldman Sachs, JP Morgan Chase, Merrill Lynch, Morgan Stanley, State Street e Wells Fargo.
A carta do procurador-geral também levanta a possibilidade de uma ação judicial baseada na legislação de Nova York, que exigiria dos executivos a devolução do dinheiro recebido, uma vez que recursos públicos não teriam sido usados para o devido fim. “Agora que o contribuinte norte-americano providenciou significativos recursos à sua empresa, é sua obrigação cuidar desse dinheiro. O contribuinte está, praticamente, na condição de um acionista da companhia”, cita Cuomo, na carta.
A iniciativa do procurador-geral de Nova York é mais um sinal da reação da sociedade norte-americana aos exageros cometidos no pagamento de executivos. No dia 28 de outubro, o deputado Henry Waxman — que lidera uma investigação da Câmara sobre a crise financeira — também pediu explicações às instituições financeiras sobre o uso dos US$ 125 bilhões recebidos do governo. “O que questiono é como os bancos seguem pagando bilhões de dólares públicos em bônus, principalmente depois de um dos piores anos do segmento”, diz.
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Veja a íntegra da carta do procurador-geral de Nova York Andrew Cuomo às instituições financeiras.
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