Ao longo de sua carreira no mercado financeiro, Paulo Oliveira, presidente da Brasil Investimentos & Negócios (Brain), foi várias vezes abordado por instituições de caridade que solicitavam doações financeiras. Foi assim que decidiu fazer algo que fosse mais do que contribuir simplesmente com dinheiro. Após conhecer filantropos e bilionários e entender seu modo de pensar durante um período sabático de três anos, ele criou, em 2002, o Instituto Renovo. Sua intenção era levantar fundos para projetos sociais da mesma forma que investidores de private equity fazem para investir em negócios com elevadas chances de crescimento.
“A ideia é a mesma: ter gente com conhecimento de governança, expertise de gestão e capacidade financeira para ajudar em projetos que carecem dessas habilidades a crescer, mas sem expectativa nenhuma de lucro”, explica. Assim, os gestores voluntários, com experiência em suas áreas, aportam conhecimento, networking — buscando doações — e dinheiro em projetos que vão de creches a asilos.
O objetivo é tornar as iniciativas autossustentáveis, reestruturando a organização com processos estabelecidos e um novo modelo financeiro. Dentre os beneficiados pelo projeto está, por exemplo, uma liga de entidades que atua na cracolândia paulistana para dar suporte e estrutura aos carentes da região. Oliveira dedica os sábados e as noites durante a semana às atividades do instituto. E separa um dia por mês para se reunir com a equipe. Hoje, há quatro projetos em andamento.”Estamos apoiando quem faz para que faça direito, faça melhor”, resume.
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