Fundos de private equity de países emergentes levantaram US$ 59 bilhões em 2007, número 78% maior que os US$ 33 bilhões captados no ano anterior. Os fundos da região da América Latina e Caribe cresceram 66% e contribuíram com US$ 4,4 bilhões. Os dados são da Emerging Markets Private Equity Association (Empea), grupo que representa os veículos de capital de risco de 74 nações em desenvolvimento.
Das seis regiões analisadas, América Latina e Caribe teve o quarto maior volume financeiro, desempenho mais modesto que emergentes asiáticos (US$ 28,6 bilhões), Rússia, Leste e Centro da Europa (US$ 14,6 bilhões) e Oriente Médio e África (US$ 5 bilhões). Os fundos de private equity de países europeus em desenvolvimento registraram evolução de 300% na arrecadação.
Brasil, Índia e China foram destaque na pesquisa em razão de três fundos com mais de US$ 1 bilhão. O tamanho médio dos 204 fundos analisados atingiu US$ 426 milhões, contra a média de US$ 272 milhões do ano anterior. O crescimento foi puxado por 19 estruturas com arrecadação bilionária. Em 2006, eram apenas quatro os fundos com mais de US$ 1 bilhão.
Para Sarah Alexander, presidente da Empea, a evolução do private equity vai garantir investimentos importantes para o desenvolvimento dos países que se destacaram na pesquisa. “Em alguns mercados, 2007 foi o ano da infra-estrutura, e os fundos aceleraram o financiamento de projetos na área de transportes e energia.” A crise norte-americana do subprime não abalou o setor, segundo Sarah, porque os fundos de países em desenvolvimento não precisam de tanta alavancagem. “Quando necessário, o crédito veio de bancos locais que passaram incólumes pela crise.”
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