As bolsas de valores de Londres e Cingapura anunciaram, em julho, uma parceria para negociação cruzada de ações. O acordo vai permitir que 36 blue chips de Cingapura — entre elas DBS Group Holdings e SingTel — sejam negociadas sem listagem no pregão londrino. As negociações ocorrerão num ambiente que a Bolsa de Londres denomina “International Board”. A Bolsa de Cingapura, por sua vez, vai disponibilizar na sua plataforma GlobalQuote, que hoje abriga American depositary receipts (ADRs) de empresas asiáticas, as ações de companhias participantes do FTSE 100.
Em março do ano passado, a Bolsa de Londres disse que abriria espaço para ações de até seis países serem negociadas no pregão inglês, sem necessidade de uma listagem cruzada. “Através dessa iniciativa, as bolsas escolhidas poderão ter as suas blue chips visíveis para os investidores estrangeiros sem precisar gastar um único centavo”, disse, na época,Tony Weeresinghe, diretor de desenvolvimento global da Bolsa de Londres.
As parcerias estratégicas entre bolsas têm se tornado cada vez mais frequentes diante de um cenário de tentativas frustradas de fusões. A Bolsa de Londres abandonou, no ano passado, uma união com a canadense TMX, depois de não obter apoio suficiente dos acionistas canadenses. Já a fusão da Bolsa da Austrália com a de Cingapura foi interrompida por exigência do regulador australiano.
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