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Política aberta
Fleury se destaca ao detalhar os indicadores que determinam a concessão de bônus aos diretores
  • Daniele de Souza
  • julho 1, 2012
  • Governança Corporativa, Reportagens, Governança Corporativa - Coletânea de Casos 2012, Temas
  • . Fleury

Quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu tornar obrigatória, em 2010, a divulgação dos salários máximo, médio e mínimo dos administradores das companhias abertas brasileiras no formulário de referência, não faltaram críticas à medida. Os opositores argumentaram que o mais importante não era conhecer essas cifras, mas, sim, as políticas adotadas pela empresa para remunerar seus diretores e conselheiros. O problema é que nem mesmo os campos dedicados a esse tema no formulário têm sido preenchidos a contento. Estão cheios de respostas genéricas e evasivas — o que faz saltar aos olhos o detalhamento que o Fleury dá ao seu plano de remuneração no documento.

O grupo de medicina diagnóstica informa aos acionistas que os diretores estatutários podem receber, na forma de remuneração variável e de benefícios, de 0 a 12 vezes o valor do seu salário fixo. O montante exato vai depender do desempenho individual do executivo e do grupo. Ao todo, dez itens precisam ser cumpridos em, no mínimo, 80% das metas estipuladas para o profissional receber o bônus. Eles estão divididos em quatro grupos de indicadores: financeiros (receita bruta, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, lucro líquido e fluxo de caixa); de mercado (índice de reclamação de clientes e evolução da base de clientes únicos); de processos internos (índice de produtividade do indivíduo); e de inovação, aprendizado e sustentabilidade. Cada um deles tem um peso diferente nas metas corporativas: respectivamente, 60%, 20%, 10% e 10%.

Normalmente, o que se vê as companhias revelarem quanto a suas políticas é algo bem menos detalhado e preciso. Muitas delas, inclusive algumas com práticas agressivas de bônus, dizem apenas que a remuneração variável é definida conforme o desempenho verificado em relação a metas previamente estabelecidas. Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), as metas e métricas para pagamento de remuneração variável devem ser mensuráveis, passíveis de ser auditadas e publicadas.

No Fleury, 41% dos rendimentos do alto escalão pagos em 2010 vieram do salário fixo. O bônus correspondeu a 23%; a remuneração baseada em opções de ações, a 26%; e os benefícios, a 9%. Naquele ano, os cinco diretores estatutários receberam R$ 7,5 milhões, entre remuneração fixa e variável. Em 2011, a previsão era pagar menos, R$ 7,1 milhões.

“O objetivo do programa de remuneração variável é garantir que as metas de curto, médio e longo prazos da companhia sejam atingidas e, principalmente, que isso não ocorra a qualquer preço”, afirma José Marcelo Amatuside de Oliveira, diretor executivo de pessoas do Fleury. A transparência com que o grupo trata seu plano de remuneração permite que os investidores entendam a quais indicadores os bônus estão atrelados e avaliem se os interesses da administração e dos acionistas estão alinhados.

De acordo com Oliveira, a tarefa de verificar as metas individuais dos executivos é do comitê de remuneração, nomeação e desenvolvimento organizacional. Criado em 2007, o órgão é formado por dois membros: Marcelo Pereira Malta de Araújo, conselheiro de administração independente; e Omar Hauache, presidente executivo e conselheiro do Fleury — ambos com prazo de mandato de dois anos.

De acordo com o código de melhores práticas do IBGC, o ideal é que o comitê de remuneração seja constituído, preferivelmente, por membros independentes do conselho que detenham conhecimentos específicos em recursos humanos/remuneração. Graduado em engenharia mecânica pelo Instituto Militar de Engenharia, Araújo possui o título de Master of Business Administration (MBA) pelo SDE, atual Ibmec, e fez cursos de extensão em gestão empresarial no Manchester Business School, na Inglaterra. Já Hauache cursou medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e mestrado e doutorado na Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM). Também possui título de MBA pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e fez cursos de especialização em administração em instituições nacionais e internacionais.

O Fleury mantém ainda outros dois comitês: o de auditoria e gestão de riscos, criado em 2004; e o de estratégia, instituído em 2010. Os executivos e conselheiros que integram esses órgãos não são remunerados adicionalmente por essas funções. Pela política do Fleury, membros do board recebem apenas remuneração fixa composta de pró-labore. Não fazem, portanto, jus a nenhum outro benefício, bônus ou participação nos resultados.

O Grupo Fleury tem, ao todo, 9 mil funcionários. Desses, 5 mil vieram da carioca Labs Cardiolab, adquirida na metade do ano passado. Para incentivá-los, a companhia instituiu, no fim dos anos 90, um plano de participação nos resultados (PPR). O programa concede, a partir da conquista de metas, um salário mínimo ao nível operacional e dois salários e meio ao nível de gerência.


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