O Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB) definiu novas diretrizes de comunicação entre os auditores externos e o comitê de auditoria. O objetivo é tornar a comunicação entre esses dois públicos mais rápida e eficaz. A entidade, criada pela Lei Sarbanes-Oxley para fiscalizar o trabalho das auditorias, pede que os auditores comuniquem e discutam com os membros do comitê os seguintes pontos: a estratégia do trabalho de auditoria; informações a respeito de outras pessoas envolvidas nesse processo, como auditores internos ou firmas de contabilidade independentes; riscos de continuidade do negócio; e a ocorrência de transações incomuns.

As práticas foram propostas pelo PCAOB em março de 2010 e revistas em dezembro de 2011. A entidade espera que entrem em vigor no ano que vem. Antes, precisam ser aprovadas pela Securities and Exchange Commission (SEC), que decidirá se as diretrizes deverão ser aplicadas, também, às empresas emergentes (ECGs), categoria criada pelo Jumpstart Our Business Startups Act (Jobs Act). O pacote de leis, assinado pelo presidente Barack Obama para criar empregos e facilitar a captação de recursos por empresas pequenas e médias, permite que elas ingressem na bolsa usufruindo algumas facilidades. Não precisam, por exemplo, que um auditor ateste a eficiência de seus controles internos no período de até cinco anos após o IPO ou até que passem a faturar mais de US$ 1 bilhão.

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Veja as diretrizes de comunicação sugeridas pelo PCAOB.