A nova versão do código de governança inglês, o mais famoso do mundo, saiu do forno, e o conselho de administração foi o principal alvo de reformas. No UK Corporate Governance Code — que substitui a alcunha Combined Code —, a eleição de conselheiro passa a ser anual. Na versão antiga, o profissional trabalhava por três anos até ser submetido a uma nova votação.
O ponto, aliás, foi o mais controverso durante o período em que a proposta de reforma esteve em audiência pública, finalizado em março. Os partidários da eleição anual afirmam que o formato melhora a prestação de contas do conselheiro e fortalece o engajamento entre o órgão e os acionistas. Os críticos dizem que a fórmula encoraja o profissional a tomar atitudes de curto prazo.
“Os acionistas devem ter a oportunidade de expressar suas opiniões sobre o desempenho do board todos os anos. Isso dará aos conselheiros um forte incentivo para entender e responder aos anseios de seus acionistas”, diz o Financial Reporting Council (FRC), entidade que coordenou a reforma do Combined Code. A regra se restringirá às companhias de maior porte, que compõem o índice FTSE 350.
Os conselhos das empresas inglesas também deverão prestar maior atenção a sua diversidade. Preocupado com a baixa incidência feminina nos boards ingleses — as mulheres correspondem a 12% desses colegiados nas empresas do FTSE 100 —, o FRC estabeleceu que “a procura de candidatos para o board deve se basear no mérito, levando-se em conta a diversidade, inclusive a sexual, do conselho”.
Leia, na íntegra, a nova versão do documento elaborado pelo FRC
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