Relatório da consultoria Preqin mostra que 2008 foi positivo para os fundos soberanos (SWFs, na sigla em inglês). A soma dos patrimônios atingiu em março a cifra de US$ 3,22 trilhões, valor 6% maior que os US$ 3,05 trilhões de 2007. Apesar das aparências, os fundos não escaparam do terremoto financeiro. O incremento deveu-se, principalmente, à estreia de mais entidades nesse grupo.
A chinesa State Administration of Foreign Exchange (Safe) foi reclassificada como SWF. A agência que administra parte das reservas internacionais da China, estimadas em US$ 312 bilhões, resolveu variar em 2008: diminuiu posições nos tradicionais títulos de dívida norte-americanos e partiu para investimentos de maior risco, como ações e private equity. Contribuiu também para o crescimento do patrimônio total dos SWFs a criação de um deles no Cazaquistão e o bom desempenho de outro na Coreia do Sul. Esses fundos contrabalancearam a queda geral, segundo a Preqin.
Como efeito da crise, a pesquisa apontou a diminuição do apetite dos SWFs em relação a ativos do mundo ocidental, principalmente os de instituições financeiras. A preferência tem sido por investimentos domésticos e regionais. A importância dos SWFs no cenário global, de acordo com a Preqin, é maior do que nunca. “Diante das perdas gigantescas sofridas, os SWFs tornaram-se uma fonte vital de capital, provendo ajuda financeira a instituições como Citigroup e Credit Suisse”, diz o relatório.
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