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Negócios oportunos
Com economia aquecida, Braskem aumenta vendas domésticas e paga dívidas
  • Eugênio Melloni
  • março 1, 2011
  • Bimestral, Legislação e Regulamentação, Temas, Edição 91
  • . Análise setorial

Em janeiro do ano passado, a Braskem deu passos decisivos para sua consolidação no mercado doméstico. Comprou a Quattor, por R$ 647,3 milhões, e se posicionou como a maior petroquímica da América Latina em capacidade de produção de resinas termoplásticas. Um mês depois, ganhou mais musculatura. Por US$ 375 milhões adquiriu a Sunoco Chemicals, empresa norte-americana focada na produção de polipropileno. Somadas ao bom desempenho da economia brasileira, as sinergias alcançadas com as duas aquisições fizeram brilhar os olhos dos investidores: entre agosto de 2010 e janeiro de 2011, período escolhido para pinçar os destaques de alta e de baixa apresentados nesta seção, as ações da petroquímica valorizaram 58,7%.

A conquista da hegemonia no mercado doméstico, porém, implicou herdar uma dívida líquida de cerca de R$ 6 bilhões da Quattor, elevando o passivo da Braskem para a marca de R$ 13 bilhões. Mesmo antes da operação, o receio em relação ao endividamento se refletia no valor das ações. “Mas logo o mercado começou a perceber sinais de melhorias operacionais e também da captura de sinergias proporcionadas pelas compras”, completa Nélson Rodrigues de Matos, analista do Banco do Brasil. O analista do Bradesco BBI, Auro Rozembaum, recorda que, já no primeiro trimestre de 2010, a Braskem apresentou ótimos resultados. “A velocidade com que a companhia conseguiu extrair valor dos ativos da Quattor surpreendeu a todos.”

Ao mesmo tempo, a empresa conseguiu reduzir as dívidas. Em 2008, alongou o débito de US$ 1,1 bilhão referente à aquisição da participação da Ipiranga na Copesul. Desse total, cerca de US$ 1 bilhão venceria em 2009, lembra Rozembaum. “A Braskem conseguiu promover esse alongamento um pouco antes da quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008. O timing foi excelente”, observa Matos. Os resultados do terceiro trimestre de 2010 mostraram queda na relação entre dívida líquida e Ebitda para 2,63 — ante aos 4,5 da época da compra da Quattor.

Contribuiu para isso o intenso ritmo da atividade econômica. Segundo Marcos Saravalle, analista da Coinvalores, a economia aquecida determinou um aumento de 5% a 6% da produção da indústria petroquímica no ano passado, puxado pelo incremento de quase 20% das vendas domésticas. A companhia, que havia registrado uma taxa de utilização de 58% em algumas de suas unidades em 2008, em meio à crise internacional, passou a operar a plena capacidade em várias delas. O segmento petroquímico é muito sensível à taxa de utilização. Um aumento aparentemente pequeno desse percentual pode significar sair do vermelho e ir para o azul, explica Rozembaum.

Os esforços empreendidos pela Braskem na melhoria de seus indicadores obtiveram, em janeiro último, o reconhecimento da agência de risco Fitch, que manteve a classificação de crédito da companhia em “BB ” e alterou a perspectiva da nota de estável para positiva. A expectativa de Saravalle, da Coinvalores, é que os resultados da Braskem em 2010, que devem ser publicados em março, estarão em linha com os apresentados no terceiro trimestre de 2010. “Devem mostrar melhor uso da capacidade, melhores margens e ganhos de sinergia obtidos com a aquisição da Quattor”, prevê Saravalle. Mas ele acredita que esse potencial de melhorias já foi precificado no curto prazo pelo mercado. Rozembaum discorda: “Acho que o papel está com um preço alto, mas também não dá para dizer que a valorização já acabou”, afirma ele, que recomenda a manutenção do papel.

Para 2011, algumas questões recentes podem vir a influenciar o movimento das ações. Uma delas é a alta do petróleo, motivada pelo corte da produção da Líbia devido aos violentos choques entre manifestantes e as forças de segurança do ditador Khadafi em fevereiro. O temor da equipe da Coinvalores é que a manutenção dos preços do petróleo em patamares altos leve a Petrobras a repassar o incremento para os preços da nafta, a matéria-prima da Braskem, o que poderia reduzir as margens da companhia.

Em 23 de fevereiro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) anunciou a aprovação da aquisição da Quattor pela Braskem, afastando mais uma preocupação dos analistas. A Associação Brasileira para a Indústria do Plástico havia se aliado às partes interessadas no processo que tramitava no Cade engrossando um movimento que pleiteava restrições à operação. Mas o Cade acabou seguindo as decisões da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, e da Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, que não apresentaram restrições.


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