O mercado de capitais europeu escolheu setembro para a estréia de duas grandes plataformas de negociação multilateral. O Nasdaq OMX Pan European Market e o Turquoise pretendem começar oferecendo papéis de 300 companhias européias cada uma. No caso da Nasdaq, anunciada em março, o foco é nas blue chips (ações de maior liquidez). As plataformas vão se beneficiar da Diretiva de Instrumentos Financeiros da União Européia (MiFID, na sigla em inglês), aprovada em novembro passado.
O MiFID é a pedra fundamental de 42 medidas do Plano de Ação de Serviços Financeiros da Comissão Européia. É ele que vai permitir a existência desse tipo de ambiente de negociação. Por trás das novas regras está a necessidade de modernizar o mercado do Velho Mundo e de torná-lo mais competitivo. De acordo com o Nasdaq OMX Group, a plataforma vai conectar pólos de liquidez aos fluxos tradicionais do mercado de capitais europeu, permitindo a execução de um grande volume de títulos, em um ambiente multimercado sem limites de fronteira entre os países do continente.
O Turquoise, fruto de um consórcio entre os bancos BNP Paribas, Citigroup, Credit Suisse, Deutsche Bank, Goldman Sachs, Merrill Lynch, Morgan Stanley, Société Générale e UBS, estava planejado para novembro de 2007. Mas teve de enfrentar uma série de atrasos que deram margem para que a concorrente tentasse alcançá-lo. O Nasdaq OMX Pan European Market aguarda, no momento, a autorização da Financial Services Authority (FSA), órgão regulador inglês, para funcionar.
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