Depois de inúmeros adiamentos, a Bolsa de Valores de Damasco (DSE), a única da história da Síria, foi inaugurada no dia 10 de março. A DSE nasce com seis companhias listadas — quatro instituições financeiras, uma empresa de comunicação e outra de transporte.
A instituição possui regras para coibir a especulação e as oscilações bruscas de preços. Nenhum papel pode subir mais de 2% em um mesmo dia de negociação. Também é vedado comprar e vender os papéis no mesmo pregão (day trade). Para ser listada, a empresa precisa ter, pelo menos, um ano de funcionamento, capital mínimo de 100 milhões de libras sírias (cerca de US$ 2 milhões) e cem acionistas.
A iniciativa é mais um passo do processo de abertura econômica por que passa o país. Regida por um sistema autoritário e centralizador, a Síria promove, desde 2001, a privatização de bancos e empresas. Com a chegada da nova bolsa, o governo do presidente Bashar al Assad espera dar o empurrãozinho de que o setor privado precisa para deslanchar.
O caminho para a criação da DSE foi pavimentado em 2006, ano em que foi assinado decreto presidencial autorizando seu funcionamento. O primeiro anúncio da nova bolsa se deu já naquele ano e, desde então, o debute foi protelado três vezes. Para especialistas, a explicação dessa demora está no embargo econômico promovido pelos EUA, que dificultava a aquisição da tecnologia necessária para implementar as plataformas de negociação.
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