As corretoras estão usando toda a criatividade para encontrar empresas ou investidores interessados no serviço de formador de mercado, também conhecido como market maker. A atividade foi lançada no dia 24 de setembro na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mas os interessados pelo serviço ainda não apareceram. Enquanto isso, as corretoras saem à caça da clientela.
É o que a corretora Socopa está fazendo. O diretor Gilberto de Souza Biojone Filho começou na segunda quinzena de outubro um programa de visitas às empresas. Preparou um material para expor os trabalhos e pré-selecionou as empresas com base na quantidade de ações em circulação no mercado e no interesse já demonstrado pela bolsa de valores.
Na Codepe Corretora a rotina tem sido a mesma. Até agora apenas um pedido vingou, por parte de um investidor, para a contratação de um market maker para as ações da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) – o único caso registrado até o fechamento desta edição.
“Em um primeiro momento, os grandes investidores seriam os mais interessados no serviço”, avalia o diretor da Codepe, Fernando Bastos de Aguiar. Sua expectativa é de que esse interesse venha a partir de março do próximo ano, passados seis meses do início dos serviços. Até lá, o jeito é tratar de ser pró-ativo. A Codepe tem contatado os grandes investidores para explicar as vantagens do market maker.
A Fair Corretora está apostando na tríade boa governança corporativa, boa relação com os investidores e formador de mercado. “A empresa tem de ter os três para conseguir aumentar a liquidez das ações“, diz o diretor de mercado da corretora, Francisco Tertuliano. Como as outras, a Fair também está fazendo contatos. “Vamos buscar parcerias para ajudar a empresa a trabalhar o conjunto. Somente a atuação do formador de mercado não basta“, completa Tertuliano.
Diante do cenário de baixa pro-cura, o mercado busca referências na única alternativa possível: as ações da Celpe. Em 30 dias, os papéis PNA da companhia registraram um crescimento de 182,4% em relação à quantidade de títulos nego-ciados. O total de negócios subiu 216,7% e o volume negociado.
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