No mês de fevereiro, vários pregões foram marcados por quedas em bolsas do mundo inteiro com as notícias de que a Grécia, com um déficit fiscal preocupante, corria o risco de dar calote no pagamento de suas dívidas. Esse país integra, ao lado de Portugal, Espanha, Irlanda e Itália, a turma cujas iniciais, em inglês, formam a nada elogiosa sigla Piigs ( porcos na língua dos norte-americanos) e que vem estragando o humor dos investidores desde o início do ano. Exposta às intempéries internacionais, a BM&FBovespa oscilou bastante. Para os especialistas consultados pela CAPITAL ABERTO, no entanto, a instabilidade externa não deve tirar o País da rota do crescimento, tanto que as projeções para o Ibovespa feitas no fim de 2009 permanecem intocadas.
Álvaro Bandeira, economista-chefe da Ágora Corretora, acredita que a turbulência na Grécia não será suficiente para se tornar um presente de grego para a economia global. “Esse problema deve ser solucionado logo”, aposta. Ele conta que, dentre os dados usados para fazer a revisão do Ibovespa, alguns até melhoraram, como o risco Brasil, que recuou para 200 pontos. O resultado das empresas também tem sido melhor que o esperado. “Mas como a inflação e o dólar pioraram, mantivemos nossa projeção para o Ibovespa entre 82 mil e 84 mil pontos”, diz Bandeira.
José Góes, economista da Alpes Corretora, considera pouco provável um ambiente de estresse generalizado na Europa. Para o economista, que prevê um Ibovespa na casa dos 87 mil pontos no fim de 2010, os fundamentos da economia interna vão se sobressair em breve. “Assim que os resultados das companhias forem divulgados, e eles devem ser em sua maioria positivos, o otimismo voltará à Bolsa”, acredita.
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