Importante entreposto comercial e financeiro da África Oriental, o Quênia quer fortalecer seu mercado de capitais. Em novembro, a comissão de valores mobiliários do país, a Capital Markets Authority (CMA), anunciou que vai implementar um plano diretor com esse objetivo, assim como fez o Brasil em 2002. Em vigor pelos próximos cinco anos, a iniciativa vai ao encontro do objetivo do governo de transformar o Quênia num país de médio rendimento até 2030.
A novidade foi bem recebida pelos participantes do mercado. Dentre as iniciativas previstas pelo plano, está a criação de entidades autorreguladoras e a regulamentação pela CMA de novos produtos nos mercados futuro, de derivativos, imobiliário e de fundos. Segundo os participantes do mercado, também é importante que o governo colabore com a iniciativa, criando uma legislação rigorosa que combata a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. Os investidores consideram que esses problemas impedem um fluxo maior de dinheiro para o Quênia.
Em outubro de 2011, os investidores estrangeiros representaram 65% do valor total negociado em ações na Bolsa de Nairóbi. Principal bolsa de valores da África Oriental, possuía, em novembro, 58 companhias listadas e capitalização de mercado de aproximadamente US$ 9,5 bilhões.
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