A Capital Markets Authority (CMA), órgão responsável pela regulação do mercado de capitais do Quênia, recomendou ao governo do país africano uma política um tanto quanto inusitada para estimular o acesso da população ao mercado de capitais. Em sua lista de sugestões para os anos de 2018 e 2019, a CMA propõe que empresas de apostas paguem seus clientes com ações blue chips negociadas na Nairobi Stock Exchange (NSE) ou com títulos do Tesouro e, em contrapartida, tenham tratamento fiscal diferenciado.
No Quênia, as apostas — principalmente em jogos esportivos — são bastante populares, o que acaba consumindo parte da poupança local. A CMA observa que, em vez de competir com esse setor, o mercado de capitais deveria unir-se a ele.
O regulador já está conversando com algumas empresas de apostas para estudar como colocar essa ideia em prática e formular uma proposta mais detalhada. Ex-colônia inglesa com 44 milhões de habitantes, o Quênia tem a maior economia da África Oriental e Central. Em 2017, a CMA foi considerada o “regulador mais inovador da África” pela consultoria African Investor, pelo terceiro ano seguido. A bolsa de Nairóbi tem atualmente 64 companhias listadas.
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