A MiFID II, diretiva para o mercado financeiro europeu que entrou em vigor em janeiro deste ano, já causa impactos nas corretoras, em especial as de pequeno porte. Uma das regras mais controversas da MiFID II diz que as corretoras estão proibidas de oferecer gratuitamente relatórios de análise de investimento para as assets em troca da utilização de seus serviços de negociação. Com essa medida, a MiFID II pretende diminuir a possibilidade de conflito de interesses e garantir a independência desse serviço.
Sem a “mamata” dos relatórios gratuitos, os gestores de recursos estão agora comprando um número limitado de análises. E isso significou, para algumas corretoras, a perda de clientes e, consequentemente, de receita. Diante disso, a tendência é de que, ao longo dos próximos anos, corretoras de pequeno e médio porte se fundam ou sejam adquiridas por empresas maiores, numa consolidação de mercado. Isso será prejudicial para a liquidez das ações small caps, cobertas principalmente por corretoras menores.
De acordo com a consultoria ITG, as comissões pagas para as corretoras — de todos os portes — caíram 28% no Reino Unido no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2017.
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