
Ilustração: Rodrigo Auada
No dia 4 de maio, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Neon, instituição de pequeno porte de Belo Horizonte que tem acordo operacional com a fintech Neon Pagamentos. Essa última continua a funcionar e oferece abertura de conta por meio de um aplicativo disponível para smartphones.
Esse tipo de parceria é conhecido popularmente no mercado como “barriga de aluguel”. Ela acontece quando empresas interessadas em prestar serviços bancários compram ou formam parcerias com instituições que já tem autorização do BC para funcionar, com o objetivo de escapar da burocracia de abrir um banco. Apesar dos problemas que esse modelo pode ocasionar, o investidor Marcos Poli afirmou, em seu Facebook, ser favorável à prática, que considera uma “fresta” para empreendedores em um ambiente com regulação pesada.
Mas se para quem entende do assunto já é complicado compreender essa tal barriga de aluguel, imagina para os leigos que tinham conta no Neon? No Twitter, vários correntistas reclamavam da dificuldade em acessar seus recursos e muitos usuários diziam que a Neon Pagamentos havia “quebrado”. Um dano de imagem daqueles para a fintech. No dia 7, a empresa fechou uma parceria com o banco Votorantim para voltar a atender seus clientes.
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