Iosco teme miscelânea contábil na conversão de balanços para o IFRS

, Iosco teme miscelânea contábil na conversão de balanços para o IFRS, Capital AbertoComparar relatórios financeiros de companhias não é tarefa fácil. Ainda mais quando as empresas usam padrões contábeis diferentes. Pois é exatamente isso que vem ocorrendo em razão da conversão de balanços para o International Financial Reporting Standards (IFRS) em todo o mundo. Atenta a isso, a International Organization of Securities Commissions (Iosco), organização que reúne comissões de valores mobiliários de vários países, resolveu agir. Publicou, no início de fevereiro, declaração pedindo publicamente às empresas abertas que padronizem a contabilidade de seus relatórios financeiros e especifiquem, com clareza, o padrão utilizado. Segundo a Iosco, confusões contábeis estão ocorrendo principalmente em países que afirmam ter sua legislação baseada no IFRS, mas não o implementam na totalidade.

De acordo com a instrução, as companhias devem explicar em detalhes os parâmetros em que se basearam. No caso de serem utilizados princípios do IFRS, é recomendado mencionar se eles são exatamente aqueles emitidos pelo International Accounting Standards Board (Iasb), órgão que publica e atualiza o IFRS, ou em que pontos se diferenciam destes, caso isso aconteça. Michel Prada, presidente do comitê técnico da Iosco, disse estar preocupado com a possibilidade de, devido à anunciada convergência das normas contábeis globais, os investidores presumirem que todos os relatórios de empresas são comparáveis, “mesmo quando elaborados em conformidade com princípios contábeis bastante diferentes”. É o caso do Brasil, que tem as práticas contábeis previstas em sua Lei das S.As (conhecidas como BR Gaap) em pleno processo de conversão para o IFRS.

No dia 14 de fevereiro, o Advisory Committee on Improvements to Financial Reporting da Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador norte-americano, divulgou relatório preliminar em que previu que a esperada convergência entre as normas contábeis deverá demorar anos. Apesar de apoiá-la, o comitê concluiu que o IFRS tem, diferentemente do US Gaap, uma série de alternativas para as mesmas políticas contábeis, fruto de pressões dos países onde é adotado. O grupo pede ao Iasb que reduza essas alternativas. O comitê pretende finalizar uma proposta de convergência ainda em 2008. Desde junho de 2007 as empresas estrangeiras listadas em bolsas americanas não são mais obrigadas a adotar o US Gaap.


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