Os bancos do Reino Unido estão cobrando taxas altas demais para atuar como underwriters de ofertas de bônus de subscrição de ações. Essa é a conclusão do Rights Issue Fees Inquiry, levantamento feito pelo Institutional Investor Council (IIC). O estudo mostrou que a taxa cobrada por essas instituições sobre o valor da emissão subiu de 2,9%, em 2007, para uma média de 3,4%, em 2009. A justificativa para o aumento foi o risco de oferecer esse tipo de serviço durante a crise financeira. O problema, segundo o IIC, é que, passado o momento mais turbulento, as taxas não arrefeceram.
Segundo dados compilados pela Bloomberg, as companhias levantaram US$ 80,2 bilhões em ofertas de bônus de subscrição em Londres nos últimos dois anos, pagando aos bancos cerca de US$ 2,5 bilhões. O JPMorgan Chase & Co. e o Goldman Sachs Group Inc. foram os subscritores mais recorrentes no período. “As companhias e os acionistas não estão tendo um tratamento justo”, afirmou Douglas Ferrans, que conduziu o levantamento.
Para reduzir o descasamento entre as taxas de underwriting e os riscos, o estudo recomenda que os emissores passem a divulgar as comissões dos bancos em seus relatórios anuais. Isso permitiria às companhias comparar o preço que está sendo cobrado para sua oferta com outras do mercado, aumentando a concorrência entre os bancos. O IIC também sugere que as empresas considerem a hipótese de pedir aos bancos para subscrever apenas parte da sua emissão, se for o caso. Os bancos compram os bônus quando os acionistas não têm interesse em adiquiri-los.
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