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Interesses divergentes
PwC e Grant Thornton opinam sobre o conflito das auditorias no Green Paper da Comissão Europeia

A Grant Thornton e a PricewaterhouseCoopers (PwC) manifestaram, na última semana de fevereiro, suas opiniões sobre o Green Paper (o “Livro Verde”), documento apresentado como resultado de uma consulta pública da Comissão Europeia com o objetivo de reunir ideias para melhorar o trabalho das auditorias após a crise de 2008. Dentre as propostas mais polêmicas está a sugestão de mudança obrigatória da empresa de auditoria depois de um período de tempo (rodízio) e a possibilidade de exigência de que mais de uma firma preste o serviço simultaneamente para a mesma companhia (auditoria conjunta).

Enquanto a PwC, integrante do grupo conhecido como Big Four (composto também por Deloitte, KPMG e Ernst&Young), comunicou que “não há provas de que as medidas sugeridas vão ter efeitos positivos”, a Grant Thornton manifestou apoio ao documento. Até o fechamento desta edição, as outras firmas ainda não apresentaram suas impressões.

Ana Maria Elorrieta, sócia da PwC Brasil, declarou que certas ações teriam o efeito contrário ao pretendido. “Cada vez que se troca a firma de auditoria, se perde todo o conhecimento acumulado sobre o cliente”, diz.

Marcos Sanches, um dos sócios da Grant Thornton Brasil, apesar de declarar apoio ao documento, também diz que a sugestão do rodízio é controversa. Ele acredita que a rotação de equipes de uma mesma auditoria seja mais eficiente que a rotação de firmas para evitar corrupção e outros vícios. Ele também criticou a proposta de auditoria conjunta: “unir duas maneiras diferentes de trabalhar é bem complicado”, opina. Já Sanches elogiou outras partes do texto, principalmente as que dizem respeito à desconcentração do mercado. “Muitos empresários se sentem compelidos a contratar uma das Big Four, mas fazer isso não é garantia de custo mais baixo ou atendimento melhor”, opinou.

A consulta da Comissão Europeia que deu origem ao Green Paper foi aberta para a participação de pessoas físicas e organizações. O pacote de sugestões pode ser usado para definir novas regras e leis para o mercado, mas não há prazo para isso ocorrer.


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