Nem Hong Kong, nem Japão. O país asiático com mais ativismo é a Índia. Um relatório do BNP Paribas obtido pelo jornal indiano Business Standard mostrou que, desde 2000, o mercado indiano teve seis casos emblemáticos de ativismo, seguido pelo Japão, com quatro. Na China foram dois e na Tailândia, um. A promulgação do Companies Act, no fim de 2013, deve aumentar ainda mais esse número, já que o país realizou várias reformas legais para melhorar a governança das empresas e empoderar minoritários.
Os ativistas indianos têm se focado em prevenir transações com partes relacionadas e intervenção estatal em empresas mistas. Um dos casos citados pelo relatório é a briga entre o fundo de hedge britânico The Children’s Investment Fund (TCI) e a Coal India. O TCI abriu um processo contra a companhia de carvão em agosto de 2012. Reclama que o controlador da empresa — o Estado indiano — está mantendo os preços de carvão baixos, na contramão do interesse dos outros acionistas da empresa. O processo segue até hoje.
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