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Governança de empresas do FTSE preocupa ingleses

O desejo de diversas companhias estrangeiras estabelecidas no Reino Unido de figurar no prestigiado índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, tem preocupado os investidores britânicos. Pelas regras do FTSE Group, para essas empresas serem elegíveis ao índice, é preciso que tenham pelo menos 15% de ações em circulação, um patamar considerado muito baixo para os padrões ingleses. Também estão livres para entrar no FTSE 100 os emissores que integrem o segmento premium de listagem da Bolsa londrina. Normalmente, para se listar nele, a UK Listing Authority (UKLA) pede que a empresa tenha um free float mínimo de 25%, mas, em alguns casos, abre exceções. Hoje, quatro companhias presentes no FTSE 100 estão nessa situação: Fresnillo, Eurasian Natural Resources Corporation, Essar, e Glencore.

Esse cenário tem aberto discussões sobre a governança corporativa das companhias estrangeiras presentes no FTSE 100. Como a maior parte dos papéis delas não está em circulação, mas nas mãos de uma única família ou de um conjunto de acionistas, os investidores institucionais britânicos temem investir nessas empresas e ficar à mercê das decisões dos controladores. Ciente dessa preocupação, o FTSE Group, empresa independente formada pelo Financial Times e pela Bolsa de Valores de Londres que administra os índices FTSE, lançou, em novembro, uma consulta pública para discutir novas regras quanto à entrada de emissores no FTSE 100 e no FTSE All–Share Index. A proposta é elevar o patamar de free float para companhias estrangeiras estabelecidas no Reino Unido dos atuais 15% para 25%.

O investimento em ações de companhias com controle definido é relativamente novo para os britânicos, acostumados a lidar com empresas de capital pulverizado, nas quais os administradores, com a bênção dos acionistas, assumem o papel de gestão. Os resultados da consulta pública feita pelo FTSE Group e eventuais alterações às regras serão apresentados em dezembro. Nenhuma companhia pertencente ao índice será retirada sem antes ter a chance de se adaptar às mudanças. Atualmente, não há nenhuma empresa brasileira no índice.


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