Os dados sobre as práticas de auditoria interna das cem companhias com ações mais líquidas da Bolsa podem sugerir que houve um retrocesso na governança dessas organizações. Afinal, o levantamento indica uma redução de praticamente dez pontos percentuais no número de companhias que possuem auditoria interna — de 85,8%, em 2011, para 76%, em 2012. Jorge Manoel, sócio da PricewaterhouseCoopers (PWC) e líder da área de auditoria, contudo, não interpreta esse dado como um sinal de que as empresas estão se descuidando dos controles internos. “A auditoria interna vem abarcando novas funções e requerendo cada vez mais especialização. Por essa razão, muitas companhias estão terceirizando a atividade”, afirma.
A queda no percentual de companhias que, na visão dos auditores, apresentam deficiências significativas (de 7,1% para 5%) condiz com a visão de Manoel. Foi verificada também uma redução, ainda que tímida, da proporção de empresas em que a auditoria independente presta outros serviços além da auditoria: de 51,5% para 49% (mesmo patamar verificado na publicação de 2010). Dois fatores, de acordo com Manoel, podem ter contribuído para essa queda: a implantação do padrão mundial de contabilidade; e a pressão dos investidores pela elevação dos padrões de governança.
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