Em 19 de janeiro, João Adalberto Elek Júnior assumiu a diretoria de governança, risco e conformidade da Petrobras. A área foi criada em resposta aos escândalos de corrupção que assolam a companhia, cujos prejuízos ainda não foram contabilizados. Devido a denúncias surgidas a partir da Operação Lava Jato, conduzida pela Polícia Federal, a Petrobras não divulga demonstrações financeiras auditadas desde o terceiro trimestre de 2014.
De acordo com a empresa, a missão de Elek é mitigar riscos com fraudes, corrupção e desvios de ética. Ele integrará, ainda, o Comitê Especial, ao lado de Ellen Gracie, ex-ministra do STF, e de Andreas Pohlmann, ex-executivo da Siemens. O grupo acompanhará as investigações internas conduzidas pelos escritórios Trench, Rossi e Watanabe e Gibson, Dunn & Crutcher. O órgão responde diretamente ao conselho de administração. Segundo o último Anuário de Governança Corporativa das Companhias Abertas, editado pela CAPITAL ABERTO em 2014, a petroleira possui quatro comitês de assessoramento do board — um deles com a tarefa de fazer o controle de gerenciamento de risco.
Ao contrário dos demais executivos de alto escalão da Petrobras, Elek foi escolhido em um processo seletivo conduzido pela Korn Ferry, especializada em recrutamento. No segmento de companhias abertas, ele foi diretor financeiro da Fibria Celulose e diretor de relações com investidores da Net. Além disso, atuou por 20 anos no Citibank.
Ilustração: Rodrigo Auada
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