Pelo menos 30 vagas em conselhos de administração de empresas alemãs foram conquistadas por investidores ativistas desde 2014, de acordo com levantamento da firma de advocacia americana Sidley Austin LLP. O movimento perdeu um pouco de força em 2018 — período em que os ativistas empreenderam 11 campanhas, menos que em 2017 (20) e 2016 (17) —, mas a expectativa é de que volte a se acelerar a partir deste ano. Esses investidores têm como alvo as integrantes do DAX 30, índice que reúne as 30 principais companhias alemãs.
Empresas gigantes como Deutsche Bank, Adidas, E.ON, ThyssenKrupp e Volkswagen já tiveram que lidar com as demandas de ativistas, que nelas encontram um campo fértil para agir: trata-se de empresas que adotam um modelo tradicional de gestão e relutam em encampar renovações de estratégias ou de composição do conselho.
O ativismo de posição vendida — que aposta na queda das ações de companhias que os investidores consideram fraudulentas — tem crescido no país. A empresa de outdoors Stroer Group, por exemplo, foi acusada pelo hedge fund Muddy Waters de manipular seus balanços. A BaFin, reguladora do mercado financeiro alemão, abriu uma investigação contra o fundo por manipulação de mercado, assim como tem feito em outros casos semelhantes.
Leia também
Como construir uma narrativa de governança
A evolução do chamado ativismo acionário contada por meio de oito casos emblemáticos
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 9,90/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui