
Ilustração: Rodrigo Auada
Pelo menos 30 vagas em conselhos de administração de empresas alemãs foram conquistadas por investidores ativistas desde 2014, de acordo com levantamento da firma de advocacia americana Sidley Austin LLP. O movimento perdeu um pouco de força em 2018 — período em que os ativistas empreenderam 11 campanhas, menos que em 2017 (20) e 2016 (17) —, mas a expectativa é de que volte a se acelerar a partir deste ano. Esses investidores têm como alvo as integrantes do DAX 30, índice que reúne as 30 principais companhias alemãs.
Empresas gigantes como Deutsche Bank, Adidas, E.ON, ThyssenKrupp e Volkswagen já tiveram que lidar com as demandas de ativistas, que nelas encontram um campo fértil para agir: trata-se de empresas que adotam um modelo tradicional de gestão e relutam em encampar renovações de estratégias ou de composição do conselho.
O ativismo de posição vendida — que aposta na queda das ações de companhias que os investidores consideram fraudulentas — tem crescido no país. A empresa de outdoors Stroer Group, por exemplo, foi acusada pelo hedge fund Muddy Waters de manipular seus balanços. A BaFin, reguladora do mercado financeiro alemão, abriu uma investigação contra o fundo por manipulação de mercado, assim como tem feito em outros casos semelhantes.
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