O ambiente de votação brasileiro pode ter seus problemas, mas há países em situação bem pior. A consultoria de voto Glass Lewis fez, em agosto, duras críticas ao sistema das companhias australianas. O motivo para a alfinetada foi o antiquado uso de “show of hands” nas assembleias gerais. Além de exigir que os acionistas (ou seus procuradores) estejam presentes nas reuniões e levantem a mão para votar, esse modelo dá a cada investidor um voto, independentemente de quantas ações possua. “O uso do show of hands é equivocado e injusto”, escreveu Omar Dannawi, analista da Glass Lewis, no blog da consultoria. Apesar de anacrônico, o sistema vigora também em outros países, como a Suécia.
Pouco a pouco, no entanto, as companhias australianas estão trocando o show of hands pela prática de “uma ação, um voto”. A lei local permite que o conselho, um grupo de acionistas ou qualquer investidor com pelo menos 5% das ações requisite o voto por ação. Um estudo do Corporations and Markets Advisory Committee (Camac), órgão do governo australiano, revelou que 29 das 50 principais empresas do país haviam adotado a prática nas assembleias de 2012.
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