Instituições que elaboram pacotes de pagamento para diretores de empresas abertas, de modo a alinhar o interesse deles com o de seus acionistas, são consideradas cada vez mais relevantes por conselheiros na hora de aprovar o salário dos administradores. A pesquisa Corporate Director’s Survey, lançada essa semana pela PwC, ouviu membros dos boards de 863 empresas americanas. Para 48% deles, as consultorias de remuneração são muito influentes – em 2013, 36% dos entrevistados tinha essa opinião.
A explicação para isso é a importância cada vez maior que acionistas e empresas que fazem recomendação de voto – como a ISS e a Glass Lewis – dão para o tema. A obrigatoriedade de levar pacotes de remuneração à assembleia anual (say on pay), em vigor há quatro anos, também ajudou a compor esse cenário: 84% dos executivos que participaram do levantamento consideram que a regra os obrigou a prestar mais atenção nesse tópico.
Curiosamente, apesar de toda a pressão que as consultorias de voto fazem para que os programas de remuneração sejam transparentes e eficientes, elas são consideradas moderadamente influentes por 51% deles. A crítica a essas empresas foi intensa: oito em cada dez consideram que elas são generalistas e usam padrões únicos para empresas diferentes. A pesquisa também mostrou que os conselheiros estão um pouco mais preocupados em conversar com pessoas ligadas a companhia, como empregados, por exemplo, do que antes. Esse ano, 66% disseram que estão se comunicando com investidores institucionais – ante 62% em 2013.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui